O curso existencial de nossa humanidade é moldado em torno de propósitos, sonhos e matéria bruta, somos artífices do destino, criadores e criaturas. Porém, se todos fôssemos conscientes do potencial criativo, isso significaria o fim de instituições políticas, religiosas e financeiras. Assim dá para entender as manobras seculares que mantêm nossa espécie em estado de ignorância, privilegiando-se o conhecimento para os poucos iniciados na arte de simular que só os escolhidos poderiam criar e dominar. Negar o que é do merecimento de todos pareceu uma manobra esperta até aqui, mas a exclusão dos semelhantes é como fingir que uma parte do próprio corpo poderia ser negligenciada sem que isso trouxesse maiores consequências.
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