01 agosto 2009

Lipoaspiração só vale para a beleza


Submeter-se a uma lipoaspiração pode até deixá-la mais bonita e esbelta, mas não necessariamente vai torná-la mais saudável.

Um estudo norte-americano, feito com mulheres obesas, concluiu que perder até 11 quilos de gordura na região da barriga por meio de uma lipo não diminui o risco de desenvolver diabetes ou problemas cardíacos, males associados à gordura corporal. A pesquisa analisou a química sanguínea e a pressão – que refletem o risco de uma pessoa ter essas doenças – antes da cirurgia e três meses depois. E, mesmo bem mais magras, as mulheres mantiveram um perfil clinico praticamente idêntico ao do passado.

Quer dizer, para a saúde, é melhor livra-se das gordurinhas extras com dieta balanceada e atividade física regular do que apelar para o bisturi. “A gordura faz mal no momento da ingestão do alimento e quando está no sangue. Quando depositada no tecido subcutâneo, é uma matéria energética, para ser consumida se o corpo precisar” diz os especialistas. Que segundo esse mesmo estudo conclui que a gordura aspirada numa lipoescultura é justamente a do tecido subcutâneo. Ou seja, ela já passou pelo sangue e fez o estrago que tinha que fazer.

Ainda que os benefícios comprovados sejam apenas estéticos, a lipoaspiração é, provavelmente, o tipo de cirurgia plástica mais procurada no país. Na falta de números precisos, estima-se que por dia, são realizadas dez mil lipos em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Para as eventuais candidatas, um alerta: ao escolher o médico, não deixe de verificar se ele é filiado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. (www.cirurgiaplastica.org.br)
criativa.gobo.com.br

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