Andamos demais acomodados, todo mundo reclamando em voz baixa como se fosse errado indiginar-se. Sem ufanismo, porque dele estou cansada sem dizer que este é um pais rico, de gente boa e cordata, com natureza (a que sobrou) belissíma e generosa, sem fantasiar nem botar óculos cor de rosa, que o momento não permite, eu me pergunto o que anda aoncontecendo com a gente. Tenho medo disso que nos tornamos ou em que estamos nos transformando, achando bonita a inginorância eloquente, engraçado o cinismo bem-vestido, interessante o banditismo arrojado, normal o abismo em cuja beira nos equilibramos - não malabaristas, mas palhaços.
O texto acima adaptado de Lya Luft é para ilustrar a dificuldade adicional que enfrentamos ontem ao tentar voltar para casa na nossa abandonada cidade: os militares em greve, prato cheio, para que uma onda de boatos se espalhassem nos quatro cantos do estado baiano, o pavor tomou conta de todos. O comércio baixou as portas, bancos, postos de gasolina e shopping centers, tudo, tudo fechado a cidade paralisada o medo no olhar das pessoas um verdadeiro dia de horror ou melhor uma tarde de horror.. todos tentavam desesperadamente voltar pra casa e nada... a cidade completamente refém, sitiada nas mãos da polícia ou dos bandidos? Ninguém sabe, como costumamos falar por aqui: "quem souber morre! E nós, brasileiros, baianos, soteropolitanos, trabalhadores e contribuintes dos pesados impostos que pagamosa assistimos a tudo passivamente.
Sabemos, que segurança é dever do estado.
E temos direito a ela, a saúde, educação, transporte...
Infelizmente, nos acomodamos diante dessa situação sem nada.
Nada de direitos, apenas deveres.
Sabemos, que segurança é dever do estado.
E temos direito a ela, a saúde, educação, transporte...
Infelizmente, nos acomodamos diante dessa situação sem nada.
Nada de direitos, apenas deveres.
Até quando???
1 comentários:
Oi Josy querida,
Lamentável...
Compartilhado.
Beijo, grande.
Postar um comentário