A dança?
Não é movimento súbito gesto musical.
É concentração, num momento, da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos, nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos seiva, força, perene estar um estar entre céu e chão, novo domínio conquistado, onde busque nossa paixão libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever suas mais divinas parábolas sem fugir a forma do ser por sobre o mistério das fábulas .
Carlos Drummond de Andrade
Fonte: pensador.uol.com.br
Imagem: google
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