13 novembro 2009

O anel de vidro


Hoje, Manoel Bandeira

Aquele pequenino anel que tu me deste,
– Ai de mim – era vidro e logo se quebrou…
Assim também o eterno amor que prometeste,
- Eterno! era bem pouco e cedo se acabou.
Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou, –
Aquele pequenino anel que tu me deste,
– Ai de mim – era vidro e logo se quebrou…
Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo no peito a saudade celeste…
Como também guardei o pó que me ficou
Daquele pequenino anel que tu me deste…


As imagens, textos e poemas deste post., estão hospedados na própria Internet. Caso alguém sinta- se lesado pela não citação da autoria, basta fazer contato que daremos os créditos ou tiramos à postagem do ar. Desde já, agradecemos à compreensão e colaboração de todos. Obrigada.

2 comentários:

Anônimo disse...

O IMPORTANTE É QUANDO SABEMOS O BEM QUE NOS FEZ ESSE AMOR, MESMO QUE JÁ NÃO SEJA POSSIVEL. O VERDADEIRO AMOR, NÃO MORRE...NÃO DÓI, NÃO PERTURBA... NÃO ANSEIA. MUITO PELO CONTRÁRIO, NOS DÁ UMA SENSAÇÃO DE PAZ MUITO GRANDE, AQUIETA O CORAÇÃO... A ALMA...


eu

Anônimo disse...

Pois é todo mundo, ama, já amou ou vai amar desse mal ninguém vai morrer sem ter sentido; e caso isso aconteça essa pessoa não deve ter vivido.
Bjus

Postar um comentário