19 outubro 2009

Data e Dedicatória

Hoje, a poesia de Mário Quintana



Teus poemas, não os dates nunca... Um poema
Não pertence ao Tempo... Em seu país estranho,
Se existe hora, é sempre a hora estrema
Quando o anjo Azrael nos estende ao sedento
Lábio o cálice inextinguível...
Um poema é de sempre, Poeta:
O que tu fazes hoje é o mesmo poema
Que fizeste em menino,
É o mesmo que,
Depois que tu te fores,
Alguém lerá baixinho e comovidamente,
A vivê-lo de novo...
A esse alguém,
Que talvez ainda nem tenha nascido,
Dedica, pois, os teus poemas.
Não os dates, porém:
As almas não entendem disso...

2 comentários:

Anônimo disse...

Mário, Mário sempre Mário sou fã do Mário! Se fosse conjulgar diria eu mário tu maria ele maria nos mário! !! rerrerere

Anônimo disse...

Pefeito! As grande emoções, ficam na lembraça, ppara sempre... Não importa a data, época, estação, em que aconteceram, o que importa, é o momento, em que vem á tona... eu

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