10 setembro 2009

Metade

Hoje, a poesia na letra Metade composição de Adriana Calcanhotto
Uma músicas do álbum A Fábrica Do Poema

Eu perco o chão, eu não acho as palavras
Eu ando tão triste, eu ando pela sala
Eu perco a hora, eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco a chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora?
Eu perco a chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora?

2 comentários:

Anônimo disse...

"Eu", estou aquí..., e voce? Lindo poema!!

Lazaro disse...

Não tem ouro do valor
Das lembranças que guardei
Quando o mar se misturou
Num olhar que só eu sei
Quanta coisa a gente pensa
Quando cisma em frente ao mar
De onde é que ele veio, morena
Onde é que vai acabar
Tem mar negro, tem o mar de sargaços,
Mar vermelho, mar egeu, hei mar
E o tal mar mais teneboso,
Que é o mar misterioso
Do azul de um certo olhar
Nesse olhar vi afogados lenços, oferendas,
Preces, flores, jangadas, rendas
E um adeus infinito assim
Num olhar de puro azul
Que me pedia que eu tivesse muita fé
E não chorasse porque ia me escrever
Dos lugares que passasse
Sobre o quanto me queria
Olhos tão apaixonados, aí eu gostei
Olhos já muito afastados, aí eu chorei
O navio foi-se embora
Eu não sei quantas auroras
Te esperei no fim do cais
E os tais olhos nunca mais

Moacyr Luz / Aldir Blanc

Adorei seu blogger.

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