Uma Mulher é Agredida a Cada Minuto no País.
As punições contra os agressores ficaram mais severas com a Lei Maria da Penha que conceitua e define as formas de agressões sofridas por mulheres no cotidiano: violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto de 2006, completa 3 anos de existência. A Lei aumentou de um para três anos o tempo máximo de prisão do agressor, além de mecanismos de proteção contra as vitimas, mas mesmo assim, a violência não diminuiu e centenas de mulheres ainda não denunciam. Este ano mais de 150 homens já foram presos por agredirem as mulheres e mais de 100 foram custodiados em flagrante.
Os motivos que levam a mulher a se calar são diversos, mas os principais são: o medo, a dependência financeira e emocional e a vergonha. Elas não denunciam com medo de apanhar mais ou perder o companheiro, por questões familiares que envolvem os filhos, pai e mãe do agressor, por vergonha em relação aos amigos, vizinhos e do resto da família, ou por ser financeiramente dependente ou emocionalmente.
É necessário que a mulher se posicione e rompa com o ciclo da agressão logo no primeiro ato de falta de respeito. A violência começa com agressão moral, xingamento, ofensas e empurrões, o agressor pede desculpas, em alguns casos manda flores, compra presentes e juram de pés juntos que isso nunca mais vai acontecer, a mulher perdoa e acredita que ele não irá mais fazer. Sem uma atitude mais severa ou uma posição mais firme da mulher, ele volta a repetir a agressão e assim chega a violência física. A mulher pode se ajudar – logo no primeiro ato de falta de respeito, deve procurar ajuda policial ou psicológica, mas nunca pode aceitar nenhum tipo de ofensa e não encarar xingamentos como algo natural.
A Lei também traz uma série de medidas para proteger a mulher agredida, que está em situação de agressão ou cuja vida corre riscos. Entre elas, a saída do agressor de casa, a proteção aos filhos e o direito da mulher reaver seus bens e cancelar procurações feitas em nome do agressor. A violência psicológica passa a ser caracterizada também como violência doméstica.
A violência conjugal é algo que atinge homens e mulheres, no entanto, os homens denunciam muito menos e na escala dos casos, as mulheres lideram o ranking de violência sofrida. Os homens agredidos também podem denunciar sua namorada ou esposa, em qualquer delegacia.
Um problema social, onde toda a sociedade pode ajudar denunciando o agressor. Só com respaldo Judicial podemos acabar com essa cultura. Por isso, é importante denunciar pois o homem que bate uma vez vai continuar agredindo.
fonte de pesquisa: código penal/tribuna da bahia/lucy andrade
2 comentários:
Choquei!!!!!
Este assunto é muito sério! Mesmo e merece toda a atenção do mundo. Gabi
Postar um comentário