22 agosto 2009

QUEM NÃ QUER SER FELIZ?





FELICIDADE

Felicidade, esta parece ser a maior preocupação da sociedade moderna. Uma pesquisa so site da Livraria Cultura, de São Pulo informa eu há 177 livros com a palavra “felicidade” no título. Na livraria virtual americana Amazon.com, a pesquisa com a palavra “happy” fornece 348.601 títulos.
Foi o grego Sócrates, no século V a.C, quem inaugurou a busca pela felicidade. Antes de ele começar seus debates filosóficos na ruas de Atenas, considerava-se que ser feliz era uma questão de sorte. E, como a sorte podia mudar a qualquer momento, uma pessoa só podia ser considerada feliz após sua morte.

Sócrates mudou tudo. Criou a noção de que felicidade está ao alcance de todos, não importa o que aconteça em sua vida. Só não é a felicidade do jeito que os gregos a entendiam. Sócrates identificou felicidade como virtude. E virtude como razão. O negócio não era sentir-se bem, mas ser bom.

De lá pra cá, o conceito sofreu várias reviravoltas. Históricas e espirituais recomendaram restringir os desejos, para não se alterar com as mudanças da fortuna. Os primeiros cristãos tinham uma receita ainda mais radical: ser feliz através do sofrimento. Só no Renascimento começa a surgir o direito à felicidade, como conhecemos hoje. Ao pintar a Mona Lisa, Leonardo Da Vinci usou músicos e comediantes para manter o sorriso de sua modelo. Até então, apenas as figuras sagradas apareciam sorrindo.
Mona Lisa passava a mensagem revolucionária de que os cidadãos comuns podiam ser felizes. Entre seu sorriso enigmático e o sorriso inocente do Smiley, a carinha símbolo de nossos tempos, a felicidade passou de direito a dever.
Ela está na Declaração dos Direitos do Homem, da Revolução Francesa e na Independência dos Estados Unidos. Está em todas as propagandas. Até no trabalho, hoje em dia, buscamos ser felizes. Essa ânsia de felicidade é uma pressão que pode nos tornar infelizes.
Fonte: pequenas empresas grandes negócios

1 comentários:

Anônimo disse...

o que posso dizer além de interesante? Interesantíssimo talvez?!

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